sábado, 13 de junho de 2015

Exercícios UERJ


1) Qualquer célula de um organismo pode sofrer mutações. Há um tipo de célula, porém, de grande importância evolutiva, que é capaz de transmitir a mutação diretamente à descendência. As células com essa característica são denominadas:

(A) diplóides
(B) somáticas
(C) germinativas
(D) embrionárias

2)A mutação no DNA de uma célula eucariota acarretou a substituição, no RNA mensageiro de uma proteína, da 15ª base nitrogenada por uma base C. A disposição de bases da porção inicial do RNA mensageiro da célula, antes de sua mutação, é apresentada a seguir:


Observe os códons correspondentes a alguns aminoácidos:



Sabe-se que o códon de iniciação de leitura é AUG. A probabilidade de que a proteína a ser traduzida pelo RNA mensageiro da célula que sofreu mutação não apresente alterações na disposição de seus aminoácidos é de:

(A) 0
(B) 0,25
(C) 0,50
(D) 1,00

3- A atividade das enzimas no organismo humano varia em função do pH do meio.
Observe o gráfico:


A curva que representa a variação da atividade da quimiotripsina, enzima proteolítica encontrada no suco duodenal, é a identificada pela seguinte letra:

(A) W
(B) X
(C) Y
(D) Z

4)As características abaixo são referentes aos processos de replicação, transcrição e tradução, que ocorrem em seres vivos.
I – A síntese de proteínas tem início antes mesmo do término da transcrição.
II – A grande maioria dos genes contém íntrons, retirados antes da tradução.
III – A síntese de proteínas sempre ocorre em ribossomos livres no citoplasma. I
V – O processo de replicação possui uma única origem.

As características I, II, III e IV estão associadas, respectivamente, aos organismos indicados em:

(A) eucariotos – eucariotos – procariotos – eucariotos
(B) eucariotos – procariotos – eucariotos – procariotos
(C)procariotos – eucariotos – procariotos – procariotos
(D) procariotos – procariotos – eucariotos – procariotos 

5)Células-tronco são células não especializadas que têm potencial de diferenciação, ou seja, em condições favoráveis, são capazes de gerar células especializadas e de diferentes tecidos. Para que essa diferenciação ocorra, as células-tronco têm de alterar necessariamente o seguinte padrão do seu metabolismo:

(A) expressão gênica
(B) número de cromossomos
(C)quantidade de mitocôndrias
(D) atividade dos fosfolipídios da membrana 

6)Na presença de certos solventes, as proteínas sofrem alterações tanto em sua estrutura espacial quanto em suas propriedades biológicas. No entanto, com a remoção do solvente, voltam a assumir sua conformação e propriedades originais. Essas características mostram que a conformação espacial das proteínas depende do seguinte tipo de estrutura de suas moléculas:

(A) primária
(B) secundária
(C)terciária
(D) quaternária

7)Durante o processo evolutivo, algumas organelas de células eucariotas se formaram por endossimbiose com procariotos. Tais organelas mantiveram o mesmo mecanismo de síntese proteica encontrado nesses procariotos. Considere as seguintes organelas celulares, existentes em eucariotos: 

1 - mitocôndrias
2 - aparelho golgiense
3 - lisossomas
4 - cloroplastos
5 - vesículas secretoras
6 – peroxissomas

Nas células das plantas, as organelas que apresentam o mecanismo de síntese proteica igual ao dos procariotos correspondem às de números:

(A) 1 e 4
(B) 2 e 3
(C)3 e 6
(D) 4 e 5 

8)Existem dois tipos principais de inibidores da atividade de uma enzima: os competitivos e os não competitivos. Os primeiros são aqueles que concorrem com o substrato pelo centro ativo da enzima. Considere um experimento em que se mediu a velocidade de reação de uma enzima em função da concentração de seu substrato em três condições:

ausência de inibidores;
presença de concentrações constantes de um inibidor competitivo;
presença de concentrações constantes de um inibidor não competitivo.

Os resultados estão representados no gráfico abaixo:



A curva I corresponde aos resultados obtidos na ausência de inibidores. As curvas que representam a resposta obtida na presença de um inibidor competitivo e na presença de um não competitivo estão indicadas, respectivamente, pelos seguintes números:

(A) II e IV
(B) II e III
(C) III e II
(D) IV e III

9)A doença de von Willebrand, que atinge cerca de 3% da população mundial, tem causa hereditária, de natureza autossômica dominante. Essa doença se caracteriza pela diminuição ou disfunção da proteína conhecida como fator von Willebrand, o que provoca quadros de hemorragia. O esquema abaixo mostra o heredograma de uma família que registra alguns casos dessa doença.



Admita que os indivíduos 3 e 4 casem com pessoas que não apresentam a doença de von Willebrand. As probabilidades percentuais de que seus filhos apresentem a doença são, respectivamente, de:

(A) 50 e 0
(B) 25 e 25
(C)70 e 30
(D) 100 e 50 

10)Em embriões de alguns vertebrados, conforme ilustra a imagem, pode-se observar a presença de uma membrana interdigital que não estará presente em filhotes de desenvolvimento normal por ocasião do nascimento.



A perda desse tecido ocorre a partir de determinada fase do desenvolvimento, quando as células da membrana liberam em seu citoplasma enzimas que digerem a si próprias. A principal organela participante desse processo de destruição celular é denominada:

(A) lisossomo
(B) peroxissomo
(C) complexo de
(D) retículo endoplasmático rugoso 

 

Gabarito
1-C  2-D  3-B  4-C  5-A  6-A  7-A  8-B  9-A  10-A

domingo, 7 de junho de 2015

Uma (possível) nova revolução.

Técnica mais simples, rápida, barata e eficiente permite a produção de células-tronco a partir de células adultas de camundongos. Resultados ainda precisam ser estudados em humanos, mas podem abrir nova era de terapia regenerativa.

Por: Marcelo Garcia - Ciência Hoje (31/01/2014)


Figura 1:Embrião de camundongo gerado a partir de células pluripotentes produzidas por estresse. Nova metodologia pode revolucionar essa área de pesquisa, se resultados futuros mostrarem ser possível aplicá-la em humanos. (imagem: Haruko Obokata) 

  Parece bom demais para ser verdade. Um grupo de pesquisadores liderados por cientistas do Centro Riken de Biologia do Desenvolvimento, de Kobe, no Japão, desenvolveu uma nova técnica muito mais simples e eficiente para obtenção de células-tronco pluripotentes (capazes de se transformar em quase qualquer outra célula do organismo) a partir de células adultas. Em vez de complicados procedimentos de manipulação genética, a proposta da nova metodologia testada em camundongos se baseia na simples exposição das células adultas a situações ambientais estressantes – em especial sua imersão em soluções com pH baixo. Se puder ser reproduzido em humanos, o procedimento pode revolucionar a incipiente área de terapias com células-tronco.
  Chamado de ‘aquisição de pluripotência desencadeada por estímulos’ (Stap, na sigla em inglês), o processo foi descrito hoje em dois artigos na revista especializada Nature. Em mais um desses casos de felizes coincidências que levam a grandes avanços da ciência, a técnica nasceu quase do acaso – e da capacidade de observação da pesquisadora Haruko Obokata, bióloga do Centro Riken e uma das autoras do estudo. A ideia lhe ocorreu ao observar que células comuns espremidas num tubo capilar encolhiam para o tamanho de células-tronco.
  Seu grupo, então, submeteu diversos tipos de células de camundongos recém-nascidos (linfócitos, células musculares, da pele e do cérebro, por exemplo) a diferentes tipos de estresse, como alta temperatura e excesso de cálcio. Os resultados mostraram que essa exposição foi capaz de despertar a habilidade da célula adulta de se transformar em célula pluripotente – o melhor resultado foi obtido com a imersão em soluções moderadamente ácidas, com pH de 5,5. Para demonstrar o potencial das novas células-tronco, os pesquisadores as injetaram em embriões de camundongos e observaram sua multiplicação e diferenciação em diversos tipos de tecidos e órgãos.

Mais Rápida, Barata e Eficiente

  O estudo com células-tronco é uma das áreas mais promissoras da medicina e sua utilização pode levar, por exemplo, ao desenvolvimento de terapias regenerativas e de órgãos para transplantes. Hoje, as células-tronco mais usadas em pesquisas são as de pluripotência induzida, ou iPS, também obtidas a partir da reprogramação de células adultas. No entanto, nesse caso, a reprogramação envolve o emprego de um vírus para inserir fragmentos de DNA na célula adulta, que a induzem a voltar ao estágio não-diferenciado de célula-tronco. Desenvolvida em 2006, a técnica já é utilizada em todo o mundo e seu idealizador, Shinya Yamanaka, recebeu, inclusive, o prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia de 2012.



 Figura 2: Células-tronco IPS produzidas a partir de fibroblastos humanos. A técnica de reprogramação celular é                 a mais usada hoje nos estudos da área. (foto: James Thomson/ University of Wisconsin-Madison)

  O novo procedimento, se puder ser aplicado em humanos, teria muitas vantagens em relação às células iPS, como avalia o biólogo especializado em células-tronco e colunista da Ciência Hoje On-line, Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em teoria, seria mais seguro – por não necessitar da inserção de fragmentos de DNA na célula reprogramada, evitando mutações indesejadas –, além de mais simples e eficiente. “Um kit para reprogramação celular custa R$ 14 mil e o procedimento leva semanas, com uma eficiência de 0,1%”, compara Rehen. “Se for mesmo tudo o que promete, a técnica seria bem menos custosa e teria uma eficiência de cerca de 30%.”
 A notícia foi recebida com entusiasmo pela comunidade científica internacional. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Dusko Ilic, especialista da King's College London, classificou o estudo como “uma grande descoberta científica que irá abrir as portas para uma nova era da biologia com células-tronco”. Também ao Guardian, Chris Mason, da University College London, reforçou: “Se funcionar em seres humanos, essa pode ser a grande virada para tornar disponível uma ampla gama de terapias celulares que utilizem como base as células dos próprios pacientes”.

A conferir: 

  De tão simples, a metodologia demorou para ser encarada com seriedade – foi rejeitada por diversas revistas antes de divulgada na Nature. “Infelizmente, nessa área já tivemos casos de estudos publicados em grandes periódicos e, pouco tempo depois, a comprovação de que eram fraudes”, avalia Rehen. “Realmente me chamou a atenção a dificuldade dos pesquisadores para publicar seus resultados e torço para que eles sejam comprovados e possam ser reproduzidos em outros laboratórios”.
 O próprio brasileiro planeja reproduzir o experimento em seu laboratório, onde hoje trabalha com células iPS. Apesar de animado, Rehen lembra que esse ainda é um passo muito inicial da pesquisa e, mesmo que funcione de fato, é preciso confirmar se a metodologia poderia ser aplicada em células adultas humanas – o que Obokata já vem fazendo, embora ainda sem resultados. “Se confirmado, o comportamento pode aproximar as células humanas das dos vegetais, que são capazes de regredir a estágios mais simples quando expostas a situações de estresse,como mostram estudos recentes”, afirma Rehen.
 Outras questões também precisam ser mais bem estudadas – os cientistas não sabem, por exemplo, por que as células do corpo não estão o tempo todo se transformando em células-tronco quando entram em contato com ácidos, ou bebem um suco de frutas, por exemplo. Além disso, como as células Stap, diferentemente das células iPS, são capazes de formar tecido placentário, sua utilização poderia facilitar, no futuro, trabalhos de clonagem, como cogita Teruhiko Wakayama, da Universidade de Yamanashi, no Japão,que colaborou com o estudo.
  O fato é que a descoberta é mais um grande passo numa área que está em efervescência nos últimos anos e cria cada vez mais possibilidades para o futuro. No ano passado, por exemplo, foi anunciada a tão aguardada metodologia de clonagem de embriões humanos, uma possível alternativa às iPS para o desenvolvimento de terapias, cujas possibilidades de aplicação talvez ainda seja cedo para prever. Será que o novo método de Obokata poderá realmente promover uma efetiva revolução na área? A conferir, em breve.

Fonte: http://www.lance-ufrj.org/textos.html
 


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Exercícios de genética 

1- Questão 37 – Uerj 2014)

Analisando-se a genealogia das famílias Alfa e Beta, observa-se que na família Alfa apenas a mãe tem cabelos azuis, enquanto na família Beta todos têm cabelos dessa cor.


Admita que a característica cabelo azul siga os princípios descritos por Mendel para transmissão dos genes. Com base nas genealogias apresentadas, a herança genética para cor azul do cabelo é classificada como:

(A) holândrica
(B) pleiotrópica
(C) mitocondrial
(D) autossômica


2-Questão 39 – Uerj 2013)

A hemofilia A, uma doença hereditária recessiva que afeta o cromossoma sexual X, é caracterizada pela deficiência do fator VIII da coagulação. Considere a primeira geração de filhos do casamento de um homem hemofílico com uma mulher que não possui o gene da hemofilia. As chances de que sejam gerados, desse casamento, filhos hemofílicos e filhas portadoras dessa doença, correspondem, respectivamente, aos seguintes percentuais:

(A) 0% - 100%
(B) 50% - 50%
(C) 50% - 100%
(D) 100% - 100%

3-Questão 28 – Uerj 2011)

A doença de von Willebrand, que atinge cerca de 3% da população mundial, tem causa hereditária, de natureza autossômica dominante. Essa doença se caracteriza pela diminuição ou disfunção da proteína conhecida como fator von Willebrand, o que provoca quadros de hemorragia. O esquema abaixo mostra o heredograma de uma família que registra alguns casos dessa doença.



Admita que os indivíduos 3 e 4 casem com pessoas que não apresentam a doença de von Willebrand.
As probabilidades percentuais de que seus filhos apresentem a doença são, respectivamente, de:
(A) 50 e 0
(B) 25 e 25
(C) 70 e 30
(D) 100 e 50

4-Questão 74 – Enem 2014)



No heredograma, os símbolos preenchidos representam pessoas portadoras de um tipo raro de doença genética. Os homens são representados pelos quadrados e as mulheres, pelos círculos.

Qual é o padrão de herança observado para essa doença?

A) Dominante autossômico, pois a doença aparece em ambos os sexos.
B) Recessivo ligado ao sexo, pois não ocorre a transmissão do pai para os filhos.
C) Recessivo ligado ao Y, pois a doença é transmitida dos pais heterozigotos para os filhos.
D) Dominante ligado ao sexo, pois todas as filhas de homens afetados também apresentam a doença.
E) Codominante autossômico, pois a doença é herdada pelos filhos de ambos os sexos, tanto do pai quanto da mãe.


5-Questão 70 – Enem 2013)

Cinco casais alegavam ser os pais de um bebê. A confirmação da paternidade foi obtida pelo exame de DNA. O resultado do teste está esquematizado na figura, em que cada casal apresenta um padrão com duas bandas de DNA (faixas, uma para o suposto pai e outra para a suposta mãe), comparadas à do bebê



Que casal pode ser considerado como pais biológicos do bebê?

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5


6-Questão 4- Enem 2009)

Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por técnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira idêntica, com exceção das condições de iluminação, sendo um grupo exposto a ciclos de iluminação solar natural e outro mantido no escuro. Após alguns dias, observou-se que o grupo exposto à luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas amareladas.

Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram

A) os genótipos e os fenótipos idênticos.
B) os genótipos idênticos e os fenótipos diferentes.
C) diferenças nos genótipos e fenótipos.
D) o mesmo fenótipo e apenas dois genótipos diferentes.
E) o mesmo fenótipo e grande variedade de genótipos.


7- Considere a existência de dois locos em um indivíduo. Cada loco tem dois alelos “A” e “a” e “B”e “b”, sendo que “A” e “B” são dominantes. Um pesquisador  cruzou  um  indivíduo  “AaBb”  com  um indivíduo  “aabb”. A  prole  resultante  foi:  40% AaBb; 40% aabb; 10% Aabb; 10% aaBb. O pesquisador ficou surpreso, pois esperava obter os quatro genótipos na mesma proporção, 25% para cada um deles. Esses resultados contrariam a segunda Lei de Mendel ou  Lei  da  Segregação  Independente?  Justifique  sua resposta.


8-(UFPB) Em um cromossomo, a distância entre os locos gênicos é 16 unidades de recombinação. Nessa situação, a freqüência dos gametas dos tipos ABabAb aB, produzidos pelo indivíduo de genótipo AB//ab, será respectivamente:

9- (Unicamp/2013) Considere um indivíduo heterozigoto para dois locos gênicos que estão em linkage, ou seja, não apresentam segregação independente. A representação esquemática dos cromossomos presentes em uma de suas células somáticas em divisão mitótica é:

10- (FEI) Analise os resultados obtidos nos dois cruzamentos abaixo e responda:

a)Em qual dos dois cruzamentos ocorreu distribuição independente dos genes, obedecendo à Segunda Lei de Mendel?

b) Qual a frequência de crossing no cruzamento onde dois pares de genes alelos ocupavam o mesmo par de cromossomos homólogos?

11-(UFPE)Quando dois genes estão em um mesmo cromossomo, existe uma ligação gênica. A taxa de recombinação entre eles dependerá do quanto estiverem afastados um do outro, no cromossomo. A esse propósito, analise a figura e as afirmações feitas a seguir e diga se é verdadeiro ou falso.



a)( ) A freqüência de recombinação entre os locos A e B é de 17%.
b)( ) A probabilidade do aparecimento de um indivíduo AB//ab, a partir do cruzamento acima
indicado, é de aproximadamente 42%.
c)( ) Se, em l00% das células germinativas da fêmea, ocorrer permutação entre os locos A e B, cada
tipo de gameta recombinante (Ab e aB) aparecerá com freqüência de 25%.
d)( ) Se, em 50% das células produtoras de gametas, ocorrer permutação entre os locos A
e B, os gametas não recombinantes e os recombinantes surgirão nas proporções
esperadas de 1:1:1:1.
e)( ) Considerando o cruzamento ilustrado na figura,pode–se inferir que ocorreu permutação (ou crossing-over), em 8,5% das células formadoras de gametas.


12- (Ufpe) Dois fenótipos de interesse econômico, em milho, são determinados, respectivamente, pelos locos A e B, ambos com dominância completa. Plantas homozigóticas, fenotipicamente (AB), foram cruzadas com plantas de fenótipo (ab). A F1, fenotipicamente (AB), foi retrocruzada com o pai duplo-recessivo, obtendo-se uma F2 como mostrado no quadro. Analise as proposições a seguir quanto à correção.


( ) Trata-se de um caso de ligação gênica. A geração P é genotipicamente (AB//AB) x (ab//ab).
( ) Em 60% das células formadoras de gametas da F1, ocorreu permutação entre os locos A e B.
( ) A taxa de recombinação no caso mostrado é de 30%.
( ) Os locos A e B distam entre si de 35 unidades de mapa.
( ) Em 35% das células gaméticas da F1 ocorreu recombinação.

  

Gabarito:

1-D

2-A

3-A

4-D

5-C

6-B

7-Sim. A  segunda  Lei  de  Mendel  fala  da  segregação independente, o que só ocorre quando se consideram locos em cromossomos diferentes.

8-C

9-A
Resolução: Como se trata de um caso de linkage, os genes A e B devem estar no mesmo cromossomo, o que elimina as opções C e D. Na opção B, em um mesmo cromossomo encontram-se os alelos A/a e B/b, enquanto o correto é a presença de alelos iguais (A/A ou a/a  e B/B ou b/b)  no mesmo cromossomo (as cromátides que formam um cromossomo duplo são geneticamen-te iguais), uma vez que não há menção da ocorrência de permuta.

10-a) cruzamento 1      b) 20%

11-Resposta: VVVFF
Justificativa: a) Verdadeiro. A taxa de recombinação é calculada por meio da análise da descendência dos
cruzamentos. No caso, são recombinantes: 202 descendentes (Ab//ab) + 195 descendentes (aB//ab). A taxa de recombinação é dada por 397/ 2300, ou seja, 0,17 (17%)
b) Verdadeiro. A freqüência de recombinação é de 17%. Logo, os não recombinantes correspondem
a 83%, o que representa 41,5% para cada uma das duas classes não recombinantes, a saber:
AB//ab e ab//ab. A probabilidade do aparecimento de um indivíduo AB//ab é, pois, de 0,415 (41,5%). (Ou obter-se-ia este valor da seguinte forma: 959/ 2300= 0,415 (41,5%).
c) Verdadeiro. O fenômeno cromossômico da permutação (ou crossing-over), que ocorre durante a prófase I da meiose, para cada ponto considerado no cromossomo, conduz à permuta de segmentos somente entre duas cromátides. Desta forma, para cada evento de permutação, apenas a metade dos produtos serão recombinantes. Logo, se 100% das células produtoras de gametas sofrerem crossing-over, 50% dos gametas serão recombinantes (25% de cada um dos dois tipos), e 50% serão não recombinantes (25% de cada um dos dois tipos).
d) Falso. Se, em 50% das células produtoras de gametas ocorrer permutação, 25% dos gametas
serão recombinantes e 25% não recombinantes.Como nas demais células não ocorreu permutação, em 50% delas, como foi mencionado, o percentual total de gametas não recombinantes será de 75%, contra 25% de gametas recombinantes.
e) Falso. Se a freqüência de recombinação foi de17%, ocorreu verdadeiramente crossing-over em 34% das células produtoras de gametas e não em 8,5%. A freqüência de cada classerecombinante é que será de 8,5%.

12- V - V - V - F - F 11